As empresas donas de aplicativos de mobilidade que atuam em Angola pedem que o Projeto de Lei de Regulamentação do Exercício da Atividade de Táxi em Plataformas Digitais tenha em conta a segurança dos serviços entre os pontos de relevância, num contexto em que a maior parte dos agentes económicos atua no lado informal da economia.
Segundo Emersom Paim, presidente executivo aplicativo Kubinga, defendeu a necessidade de se conhecer as pessoas que prestam este tipo de serviços, fatores como a posse de toda a documentação legal para as viaturas circularem na via pública, condições técnicas e mecânicas necessárias, seguro contra terceiros e cobertura de passageiros, assim como a própria idoneidade.
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Falar destes elementos de segurança, reforçou Émerson Paim, implica dizer que os operadores devem fazer prova de um registo criminal que comprove a habilitação para trabalhar neste tipo de serviços, sendo um dos requisitos fundamentais a carta de condução.
“Em termos económicos, é imperativo que o sistema de pagamentos esteja sob controlo das plataformas, de maneira a criar condições para a banca comercial intervir, num futuro próximo, em relação ao potencial de investimento que estes negócios”, defendeu.
Emerson Paim notou que as plataformas praticam preços para todos os bolsos, desde os mais modestos, aos de maior conforto, numa altura que está na forja a criação da boleia partilhada, um sistema em que várias pessoas podem compartilhar o preço de uma corrida em função da distância de cada uma delas.