Os aplicativos de mobilidade existentes em Angola estão a contribuir na retirada de milhares de jovens da informalidade em Angola, reforçando o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), gizado pelo Governo angolano.
Essa ideia foi formulada no último Fórum Internacional sobre Economia Compartilhada, onde entre os aplicativos de transporte destaca-se o HEETCH, que através do seu aplicativo de mobilidade rodoviária já formalizou a atividade de mais de 3 mil motoristas que exercem a profissão, sem cumprir com as obrigações fiscais, por exemplo, informou o diretor de marketing da empresa, Sandro Briffe.
Falando a ANGOP, o gestor frisa além do reforço da reconversão da atividade informal, o aplicativo da sua empresa também tem contribuído na locomoção de milhares de cidadãos na capital do país.
Sandro Briffe destaca ainda que o aplicativo dá oportunidade aos cidadãos de porem as suas viaturas ao serviço do Heetch, para geração de renda, isto é, “a empresa não trabalha somente com os seus automóveis, contando com as viaturas de terceiro”, informou.
Já a T’Leva, também um dos aplicativos de mobilidade usado pela sociedade nacional, revelou que já criou mais mil postos de trabalho formal, apostando na transformação da economia informal para formal.
Com o mesmo objetivo está também a Tupuca, uma plataforma de mercado online que permite ao usuário fazer encomendas de refeições, em qualquer lugar dentro de Luanda, por exemplo.
Segundo o diretor-geral dessa empresa, Erickson Mvezi, a iniciativa da Tupuca permitiu retirar centenas de motoqueiros ou moto-táxi da informalidade, sendo fonte de rendimento de muitas famílias.
O impacto da economia compartilhada na mobilidade urbana, bem como no sector imobiliário e hoteleiro foi um dos principais temas que dominou a primeira edição do Fórum Internacional sobre Economia Compartilhada, que decorreu nas instalações da Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), numa iniciativa das empresas Tech21 África e Wedo Brand.