O Facebook excluiu no dia de ontem a hipótese de o “apagão” mundial dos seus serviços na segunda-feira, por quase seis horas, se ter devido a um ataque informático e atribuiu o mesmo a um erro técnico causado pela própria empresa.
De acordo com um post de Santosh Janardhan, vice-presidente de infraestruturas da rede social Facebook, num blogue da empresa, os serviços não ficaram inativos por atividade maliciosa, mas sim por “um erro causado por nós próprios”, disse.
O “apagão” do Facebook e das suas plataformas Instagram, WhatsApp e Messenger começou por volta das 16:30 de Angola, onde deixou sem serviço milhões de pessoas em todo o planeta.
Horas mais tarde desse fatídico acidente, o próprio administrador e co-fundador da rede social, Mark Zuckerberg, pediu publicamente desculpas.
De informar que o Facebook nos últimos anos tem evidado esforços para proteger os seus sistemas de possíveis ataques externos, adianta Santosh.
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“Acredito que se o preço a pagar por uma maior segurança do sistema no dia-a-dia é uma recuperação mais lenta dos serviços, vale a pena”.
Por outro lado, a quebra do Facebook e das restantes aplicações levou o Telegram, um serviço de mensagens instantâneas (como o WhatsApp) a receber mais de 70 milhões de novas adesões, disse hoje o fundador da rede, o russo Pavel Dourov.
O número de 70 milhões, em apenas um dia, levou o responsável a dizer que foi “um aumento recorde no número de adesões” e que estava orgulhoso da equipa que soube lidar com esse crescimento sem precedentes.
Telegram surpassed 500 million active users. 25 million new users joined in the last 72 hours: 38% came from Asia, 27% from Europe, 21% from Latin America and 8% from MENA. https://t.co/1LptHZb9PQ
— Telegram Messenger (@telegram) January 12, 2021
Na segunda-feira o serviço de mensagens Telegram passou de 56.º para 5.º lugar das aplicações gratuitas mais descarregadas nos Estados Unidos, segundo a empresa especializada SensorTower.