A apresentação efetuada por Walter Ernesto (Service Provider Specialist, Peering Coordinator e IP solution Architect) da Unitel, englobou vários aspetos técnicos sob tema principal “EDGE NETWORK” Desafios e Recomendações, onde abordou uma síntese dos fatores que impulsionaram a transformação da borda da rede da Unitel, do investimento contínuo em infraestruturas para diversificar e aumentar a resiliência do ecossistema nacional das telecomunicações, a médio e longo prazo.
Como é que se encontra jornada da Unitel para o IPv6?
- Dual Stack (IPv4 e IPv6) – Em termos de vantagens oferece a simplicidade, implementação gradual, não requer NAT64 e mantém a rede IPv4 existente. Ao nível de desvantagens requer a implementação fim-a-fim do IPv4 e do IPv6, problemas com o socket APIs e IPs literais, não resolve o problema de exaustão do IPv4, não otimizado para a rede móvel e o IoT.
- 464XLAT – Em termos de vantagens oferece a implementação somente do IPv6, suporte socket APIs e IPs literais, engenharia de tráfego e QoS, não requer o DNS64 e utiliza o mesmo NAT64 como PLAT, ideal para a rede móvel e IoT. Ao nível de desvantagens é limitado a TCP, UDP e ICMP, requer terminais que suportem o CLAT.
Relativamente a implementação do IPv6 na rede móvel, existem uma grande percentagem de terminais que não suportam a CLAT, por motivos de confidencialidade a Unitel não pode partilhar estes dados. Segundo Walter Ernesto, serão explorados métodos alternativos ou combinação de ambos para endereçar esta necessidade dentro a sua rede, com o objetivo principal de entregar um serviço de alta performance ao utilizador final.