O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) quer um maior envolvimento das Câmaras de Comércio e Indústria na mobilização de empresas nos seus respectivos países para participarem na 5ª edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola ( ANGOTIC 2025).
Segundo o ministro Mário Oliveira, que falava num encontro com os representantes das Câmaras de Comércio em Angola, frisou que a estimativa para o evento, que se realiza nos dias 13, 14 e 15 de Junho, no Centro de Convenções de Talatona (CCT) é contar com a presença de 200 empresas.
O fórum, segundo disse, acontece sob o lema “ANGOTIC, 50 anos a comunicar, a modernizar e a desenvolver Angola” com exposição tecnológica, cultural e gastronómica, sendo também uma excelente oportunidade para o estabelecimento de parcerias de negócios entre empresas nacionais e internacionais.
Mário Oliveira fez saber que o lema da edição deste ano tem que ver com o histórico do enorme desenvolvimento no país das Telecomunicações e Tecnologias de Comunicação, se comparado com o passado.
O ministro convidou as Câmaras de Comércio a serem parceiros do ANGOTIC, uma feira onde as Tecnologias de Comunicação são transversais na actividade que as organizações representam no país. “Hoje não se pode falar da Indústria e Comércio sem as Tecnologias e Telecomunicações, daí o facto de recebermos solicitações no Ministério de empresários do sector agro-industrial, que pedem serviços de telecomunicações nas proximidades das suas fazendas”, afirmou.
Mário Oliveira acrescentou que há um conjunto de ferramentas industriais do ramo agrícola que depende das telecomunicações, incentivando as Câmaras de Comércio e Indústria a trabalharem mais próximos dos organizadores do evento.
O ANGOTIC, conforme referiu, tem a particularidade de mostrar ao mundo jovens angolanos inventores, trabalhadores que têm vindo a apresentar nas feiras de tecnologias um conjunto de ideias, que podem vir a ser úteis na actividade das Câmaras de Comércio e Indústria para os parceiros de países que representam.
O ministro deu a conhecer a existência no mercado nacional de empresas que nasceram como startaps no ANGOTIC (pequenas iniciativas e evoluíram para empresas), que contribuem para a prestação de serviços nas várias empresas do sector público.
O ANGOTIC deve contribuir para a transformação digital da economia angolana, pelo que,com essa transformação, todos saem a ganhar, com a prestação de melhores serviços aos cidadãos e um factor gerador de empregos, ressaltou.
O ministro mostrou total abertura aos representantes das Câmaras de Comércio e Indústria para a recolha de informações necessárias sobre o evento e poder levar isso ao conhecimento das empresas dos respectivos países.