O Angosat-2 vai receber sinais mais fortes e de melhor qualidade com a aterragem em solo angolano do cabo submarino “2África”, gerando para Angola desenvolvimento, ciência, economia digital, melhoria do emprego e, consequentemente, um futuro melhor para todos os cidadãos, segundo diretor de IP e Transmissão da Unitel, N’silu Ferreira.
Falando no ato que marcou a aterragem do cabo na orla da praia de Cacuaco, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira, o especialista frisa que a chegada do “2África” torna Angola numa referência nas telecomunicações no continente, uma vez que se trata do quarto cabo submarino de fibra óptica disponível e este agora com muito maior capacidade do que os outros.
Um dado partilhado por N’silu Ferreira é de que o cabo submarino de fibra óptica “2África” vai também permitir que, com a combinação de várias tecnologias, as estações de transmissão do Angosat, por exemplo, recebam sinais com alta qualidade para a Tv, Internet, Voz e possam servir da melhor forma os pontos mais recônditos onde chegam os serviços.
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O cabo aterrou na última semana e foi enterrado até uma caixa de visita ali instalada para o alojamento do cabo. Está em construção o cabo de fibra óptica nacional da Unitel, que irá se amarrar a este cabo internacional e permitir que seja possível estabelecer comunicações com vários países do continente e do mundo.
A importância do projeto é de manter o país conectado aos restantes operadores e a rede de comunicações globais. O mesmo permite ao país maior flexibilidade e alternativas de comunicações.
Atualmente o país já tem dois cabos sob gestão da Angola Cables, um pela Angola Telecom e, agora, este quarto que fica com a Unitel.