O Angosat-2 poderá já fornecer os seus serviços de telecomunicações a todo o país a preços competitivos muito brevemente, visto que já chegou a posição para operar e comunicar perfeitamente com as estações de controlo em Angola e Rússia, ao mesmo tempo que decorrem os testes com o objetivo de assegurar a entrada em funcionamento.
Segundo um comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), o satélite angolano está na posição 23 graus Este, a sua posição ideal de operar e comunicar-se perfeitamente com as estações de controlo.
O mesmo vai cobrir várias localidades do mundo, com destaque para a totalidade do continente africano, com ênfase para a região Sul, e parte significativa do Sul da Europa, constituindo-se, desta forma, como uma fonte alternativa de arrecadação de receitas para os cofres do Estado angolano.
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Essa segunda etapa do Angosat-2 é resultado das etapas de construção e funcionamento, previstas no protocolo entre a parte russa e angolana.
A construção do Angosat-2 surge na sequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa, ao contrato de fabricação do Angosat-1, lançado em dezembro de 2017, mas que posteriormente apresentou problemas para manter a comunicação com os centros de controlo terrestres.
Toda a carga útil do Angosat-2, que está a permitir o funcionamento do satélite, foi construída e instalada nas instalações da AIRBUS, na França.