Em Angola é quase impossível falar de telecomunicações sem tocar no que aconteceu com o AngoSat-1, muito menos ainda abordar sobre a esperança que os angolanos deixaram de ter no AngoSat-2.
O acordo para a construção do AngoSat-2 foi assinado oficialmente no dia (23/04/2018), o acordo foi assinado pelo secretário de Estado para as Telecomunicações, Mário de Oliveira, e pelo chefe da delegação russa para a questão do contrato, Mikhail Bjchkov.
Durante uma entrevista cedida ao jornal de Angola o responsável pela pasta das Telecomunicações José Carvalho da Rocha admitiu que o “Angosat-2 começou a ser construído no passado dia 24 de Abril de 2018 e deverá estar em órbita em 2021”.
O dirigente avançou ainda que, o Angosat-2 está a ser construído pela empresa francesa Airbus e vai custar cerca 320 milhões de dólares. Depois de terminar a fase de construção, é deslocado para a Rússia, nesse caso, no Cazaquistão, para o lançamento em órbita.
É importante aqui lembrar que, pelo que constava no acordo a quando da construção do AngoSat-1, o mesmo estava coberto por um seguro de 121 milhões de USD, valor assumido em partes iguais pelas empresas SOGAZ e VTB, que era um montante suficiente para garantir uma nova construção em caso de falhas constatadas no aparelho.
Um dos detalhes que já foi revelado sobre o Angosat-2 é que o novo satélite será 200 kg mais pesado que o anterior. Para além das frequências programadas antes, ele terá novas que fornecerão Internet de banda larga de alta velocidade e grande qualidade, algo muito importante para Angola.