A comercialização dos serviços do Angosat-2, aberta tem disponível duas linhas com preços que variam, ao equivalente em kwanzas, entre os 750 e 1.300 dólares, o que representa um preço muito abaixo das tarifas praticadas na região da África Austral.
Segundo o diretor-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Zolana João, informou que, para a Banda C, o valor varia de 750 para 900 dólares, o Megahertz, ao passo que para a Banda K-U, os preços vão dos 1000 a 1.300 dólares, o bits por segundo.
O diretor sublinhou que, consoante a abordagem sobre o desempenho e as características técnicas do Angosat-2, o GGPEN desenvolveu um estudo de mercado que teve como base as tarifas praticadas ao nível do continente africano, num aturado trabalho que envolveu empresas experimentadas.
MAIS: Botswana manifesta interesse nos serviços do satélite Angosat-2
Com base nisso, informa Zolana João, foi possível encontrar uma “janela com deltas”, onde na Banda K-U, o modelo difere por existirem condicionantes do ponto de vista de equipamentos em terra. Salientou ainda que os preços serão avaliados em função dos negócios com os operadores.
De informar que na cerimónia de abertura oficial dos serviços do satélite foi revelado que foram dados uma série de passos, como o Decreto Presidencial que autoriza a exploração do satélite, seguida da indicação do Gabinete de Gestão como entidade responsável para a sua comercialização. Com base nisso, desde a última semana, o GGPEN já tem um departamento comercial para lidar com todos os aspetos ligados à sua comercialização.
“Fez-se um trabalho muito árduo para se chegar à média de preços do continente, onde foram encontrados preços razoáveis. Essas tarifas serão aplicadas mediante as necessidades de cada um dos operadores, porque o business case varia. Em relação a isso, sé possível garantir uma disponibilidade de 99,9 por cento dos serviços do Angosat-2”, terminou o Diretor.