Para acalmar evitar informações incorrectas sobre o primeiro satélite angolano, recentemente José Carvalho da Rocha (Ministro das Telecomunicações), garantiu que o AngoSat-1 continua em órbita.
Mas infelizmente não é o que muitos órgãos de comunicação nacionais e internacionais têm reportado. Mas, para além disso, algumas pessoas perguntam-se o seguinte:
Se o Angosat-1 tiver realmente problemas, Angola terá de pagar para a construção de um novo satélite?
Segundo informação avançada pelo jornal russo “Kommersant“, uma das cláusulas que consta no negócio assinado pela parte angolana e o consorcio construtor, dá a possibilidade da parte angolana exigir a substituição por um novo aparelho sem qualquer encargo adicional.
Pelo que consta no acordo, o AngoSat-1 está coberto por um seguro de 121 milhões de USD, valor assumido em partes iguais pelas empresas SOGAZ e VTB, que é um montante suficiente para garantir uma nova construção em caso de falhas constatadas no aparelho.
Embora o valor do seguro equivale a metade do valor desembolsado para a construção do Angosat-1, a verba será suficiente para garantir o AngoSat-2 segundo os cálculos da imprensa russa.
Mais 10 anos de espera.