Angonix encontra-se entre os três maiores pontos de troca de tráfego do continente africano

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Em pouco tempo, o Angonix posicionou-se entre os maiores pontos de troca de tráfego do continente africano, com picos na ordem dos 10.8 Gbps. Esse desenvolvimento está a causar um impacto directo sobre a qualidade da Internet no país, garantindo que os utilizadores tenham acesso aos conteúdos de uma forma mais rápida, na medida que grande parte do tráfego é partilhado localmente, entre as entidades interligadas ao Angonix.

A plataforma Angonix é o terceiro maior ponto de troca de tráfego no continente africano em termos de pico de tráfego, se contarmos um IXP por pais. A plataforma completou no  dia 16 de Março de 2018, três anos desde a sua criação. Apesar de pouco tempo, os resultados são notáveis, com destaque para a influência positiva na melhoria da qualidade da Internet no país e o número de membros interligados.

Que entidade gere o Angonix?

A plataforma Angonix é gerida pela multinacional angolana de telecomunicações, Angola Cables. Actualmente estão ligados à plataforma 19 membros activos que trocam tráfego entre si, permitindo que os utilizadores ligados a estes membros consigam aceder aos conteúdos com mais rapidez e qualidade, porque deixam de percorrer longas distâncias quando pretendem aceder aos conteúdos internacionais.

Darwin Costa (Gestor do Angonix), considera esta vantagem como sendo determinante para a melhoria da qualidade das telecomunicações, isso porque os dados, quando acedidos por um utilizador em Angola – desde que o seu provedor (Internet Service Provider) esteja ligado ao Angonix, eles passam a ficar disponíveis e partilhados localmente. Ou seja, outros utilizadores que pretendam usar o mesmo conteúdo, não precisam percorrer longas distâncias porque os mesmos já estão disponíveis localmente, minimizando significativamente o tempo de envio e recepção da informação (latência).

O mesmo salientou ainda que, apesar de pouco tempo, podemos dizer que o Angonix superou as expectativas, prova disso é que posicionou o país em terceiro lugar no ranking dos maiores pontos de troca de tráfego em África. A adesão a plataforma foi excepcional, ao longo destes 36 meses conseguimos ter ligados 19 membros activos, o que de certa forma criou e alavancou a base para a troca de tráfego localmente.

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