Angola vai contar com uma nova plataforma de interoperabilidade do sistema de transferências móveis instantâneas, denominada “Kwik”, com previsão de arranque em janeiro de 2023.
O anúncio foi feito pelo Banco Nacional de Angola (BNA), no XI Fórum Banca sobre a Transformação Digital dos Serviços Financeiros, onde frisou que a plataforma vai ser gerida pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), onde a mesma vem com o objetivo de permitir que os clientes dos vários prestadores de serviços de pagamento possam fazer transações entre si, ou seja, uma interação com usuários que não tenham a mesma aplicação.
Segundo Rui Miguêns, vice-governador do BNA, com a “Kwik” pretendem-se que haja maior níveis de integração nos sistemas de pagamentos que estão a ser desenvolvido fora do sistema bancário no país.
Ainda no seu discurso, o gestor ressaltou as grandes valências do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola ( LISPA), uma incubadora para o desenvolvimento de fintechs e outras startups não relacionadas com o sistema financeiro.
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Foi ainda revelado que desde 2019, a principal instituição bancária angolana já recebeu mais de 602 candidaturas para os diversos programas, na sua maioria criados por estudantes universitários.
Foi ainda destaque na apresentação a Sandbox, lançado em setembro último, e que permite os criadores de startups fintechs, insurtechs e outras entidades do país possam testar os seus produtos e serviços financeiros no mercado, num ambiente supervisionado pelo BNA, durante um determinado período.
Por fim, o vice-governador do BNA destacou a introdução de soluções de “Open Banking”, oficialmente iniciadas com a aprovação, em outubro deste ano, pelo Comité Executivo do Banco Central. Desta iniciativa do “Open Banking”, o BNA diz estar a dar passos, envolvendo equipas da EMIS e bancos comerciais.
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