O coordenador da comissão instaladora Domingos Simão, disse que se pretende melhorar e desenvolver um modelo de comunicação digital baseado na gestão de políticas públicas e integração de conteúdos da governação electrónica.
O novo organismo do Ministério da Comunicação Social terá ainda a missão de tutelar e coordenar a actividade da área da comunicação digital e qualificá-la, para permitir que o cidadão encontre, com maior e mais facilidade, as informações sobre as políticas e serviços oferecidos pelo Governo.
Domingos Simão realçou que, com o surgimento da agência, fica mais valorizado o papel do Governo nas estratégias de criação de inovação digital, enquadrando-se na tendência da nova forma de governação da economia digital.
A ANCD vai normalizar, orientar e coordenar a actividade de gestão da estratégia do marketing digital e a uniformização dos conteúdos na comunicação do Governo, assim como deve levar a cabo acções de formação dos auxiliares do Titular do Poder Executivo, directores de comunicação nstitucional, adidos de imprensa nas missões diplomáticas e consulares.
Por isso, o ministério pretende que, até 2022, o índice de pluralidade nos media alcance os 75 por cento e a isenção nesses órgãos atinja os 70 por cento.
Por outro lado, espera-se uma subida de, pelo menos, 40 por cento do número de comunicações institucionais na televisão, na rádio e nos jornais, em matéria de saúde pública, deveres cívicos, campanhas rodoviárias, eventos culturais e outros de assuntos de interesse público.