O Governo Angolano vai propôr para o continente africano um “Ensino STEM – Science, Technology, Engineering and Maths” como forma de alavancar o desenvolvimento e por entender que os países actuais que se desenvolveram rapidamente têm como denominador comum este modelo de Educação.
Essa ideologia foi manifestada pelo Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, na sessão extraordinária do Comité de Embaixadores de África, Caraíbas e Pacífico, por ocasião da visita à sede da OEACP, em Bruxelas, em representação do Chefe de Estado, João Lourenço, onde reiterou o engajamento do nosso país na realização da 10ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), tendo sido dados passos importantes nesse sentido.
Passos como a criação de um grupo de trabalho por iniciativa presidencial, a ratificação e o depósito da carta de ratificação do acordo, bem como a assinatura do memorando de entendimento sobre o acolhimento desta 10ª Cimeira, a realizar-se em Dezembro do corrente ano, em Luanda, são apenas alguns citados, considerando que “certificam o empenho e engajamento da República de Angola”.
Bornito de Sousa disse ainda que Angola vai dedicar particular atenção a dois tópicos: “Paz e Segurança e Governação” e “Educação, cultura, formação profissional e migração e mobilidade”.
Em relação à Educação, Cultura e Formação Profissional, Migração e Mobilidade, destacou o engajamento e a importância do investimento na juventude, tema que, no quadro desta Cimeira tem em consideração as notas e compromissos assumidos na 5ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da UA-UE de 2017.
Paradoxal, se bem me lembro o Governo havia decidido eliminar alguns cursos devido a “falta” de condições, dentre eles o curso de Matemática.
“Existe um paralelismo fiel entre o progresso social e a atividade matemática, os países socialmente atrasados são aqueles em que a atividade matemática é nula ou quase nula.
“Jacques Chapellon
“Não há ramo da Matemática, por mais abstrato que seja, que não possa um dia vir a ser aplicado aos fenômenos do mundo real. (Lobachevsky)”