O número total de subscritores caiu 0,4% para 25,7 milhões, mas manteve-se a tendência do crescimento de subscrição anual que se fixou em 8,5% saindo dos 23,7 milhões em 2022 para os atuais 25,7 milhões. O custo de vida dos angolanos continua a degradar-se com aceleração da inflação e a crise cambial no País, aumentando o preço dos bens e serviços, o que torna as famílias cada vez mais pobres e assim, dificulta os gastos em telefonia móvel.
No último ano, a operadora Unitel, pertencente ao Estado obteve um crescimento de 8,5% na subscrição de telefonia móvel. Foi a única empresa a registar um aumento na sua participação de mercado comparado ao ano anterior, elevando a sua quota de subscrições em aproximadamente 3 pontos percentuais, alcançando 73,7%. Isso resultou no aumento da sua base de assinantes para 18.970.775, um crescimento de 2,12 milhões em relação a 2022.
Em contrapartida, a Africell, que introduziu uma nova dinâmica de crescimento no mercado desde a sua chegada em 2022, experimentou uma queda na sua quota de mercado em cerca de 3 pontos percentuais, agora detendo 22,6%. Isso levou uma redução de aproximadamente 2,2% no número de subscritores, totalizando 5,8 milhões, o que representa uma perda de cerca de 128 mil assinantes no período em análise.
Sendo que a Movicel, que continua à espera de um investidor que o tire, da situação de declínio, a sua quota diminui em 0,4 pontos percentuais para os atuais 3,76%.