No dia 12 de outubro de 2022), aconteceu o oficialmente lançamento em órbita do AngoSat-2, satélite de comunicação geoestacionário angolano, na cidade de Baikonur, Cazaquistão, percorreu 36.000 quilómetros da superfície terrestre ate à órbita geoestacionária, onde deve se posicionar. O satélite angolano foi colocado em órbita pelo foguete Proton-M, a partir da rampa 81.
Atualmente Há cada vez mais países africanos a enviar satélites para o espaço, estamos a falar de países como o Ruanda, Etiópia e o Gana, etc. Os objetivos são múltiplos, desde garantir o acesso rápido à internet, alertar para desastres naturais e promover o desenvolvimento do continente.
Como é que está o cenário no continente Africano?
Angola ocupa a 7ª posição na lista de países africanos com satélite com o lançamento recente do Angosat-2, depois da África do Sul, o pioneiro a deter um satélite em 23 de fevereiro de 1999, seguido da Argélia (28 de novembro de 2002), Nigéria (27 de setembro de 2003), Egipto (17 de abril de 2007), Marrocos (8 de novembro de 2017) e Gana (03 de junho de 2017), o 6º do “ranking”, de acordo as pesquisas do Jornal Mercado.
É importante ainda salientar que, em 2017, a União Africana adotou uma estratégia espacial, cujo objetivo é criar uma agência espacial pan-africana, tendo em conta as necessidades específicas do continente. Contudo, a organização adjudicou ao Egipto o contrato para a sede da agência, que terá lugar no Cairo, para depois começar a trabalhar com os países cujos programas espaciais estão mais desenvolvidos, como, por exemplo, a África do Sul e a Nigéria.