O cenário macro-económico em Angola apresenta perspetivas de recuperação em 2018. A alteração em alta do preço do petróleo em conjunto com novas políticas monetárias dará contributos importantes para a melhoria do actual quadro de escassez de divisas. Ao mesmo tempo, a intenção do Governo em promover reformas estruturais no País serão fundamentais para melhorar o ambiente de negócios e assim atrair investimento estrangeiro.
Neste quadro de reformas e consciente da necessidade de melhor o ambiente competitivo na oferta de serviços de telecomunicações, o Governo de Angola tem em curso a consulta pública para atribuição de uma 4ª licença bem como a intenção de abrir parte do capital da Angola Telecom à iniciativa privada.
Haverá contudo espaço para quatro operadores em Angola? A pergunta, sempre recorrente em qualquer geografia, é legitima e naturalmente vai merecer reflexão atenta por partes dos potenciais investidores. Mas há um quadro político e económico tendencialmente favorável a viabilizar novos investimentos.
Angola conta com uma população muito jovem e sempre disponível para novas ofertas de serviços de telecomunicações atrativas e mais adaptadas à capacidade financeira dos Angolanos. Parte significativa da população angolana têm acesso muito limitado (ou mesmo nenhum acesso) a serviços de banda larga e internet.
Há pois um vasto mercado para explorar, haja vontade de investir e capacidade de inovar em tecnologia e novos serviços.
Aos novos “players” colocam-se desafios relevantes. Em primeiro lugar a construção de uma rede de telecomunicações de qualidade e capilaridade suficientes para no menor espaço de tempo permitir abrir uma oferta comercial efectivamente concorrencial com os operadores instalados no mercado. Áreas como o acesso a infraestruturas existentes ou construção de infraestruturas próprias, dotar a rede dos meios de transmissão necessários potenciando a oferta actual neste domínio ou tomando as opções adequadas para a implantação de meios próprios serão vitais para um rápido rollout de rede.
O capital humano será também determinante pois Angola ainda não conta com Técnicos qualificados em quantidade para responder a novos desafios. Um novo Operador terá de tomar decisões neste domínio para reunir rapidamente equipas de rollout e preparar os recursos para a operação de Rede.
Conhecer a realidade das telecomunicações em Angola permitirá a um novo Operador tomar as melhores opções tecnológicas.
A Strategy ICT agrega o know-how de vários profissionais, cada um com mais de 25 anos de experiência efetiva na indústria de TIC, com o envolvimento activo na implantação, operação e gestão de grandes redes de telecomunicações e sistemas em Angola abrangendo os diferentes dominios das Telco e TI relacionados. As competências da equipa da Strategy ICT abrangem as redes e serviços que vão desde o “design” e implantação de redes, respectivas Operação & Manutenção até aos processos de negócios relacionados, como state-of-the-art OSS e BSS.