Actualmente Angola conta com ligação de 3 cabos submarinos, o SAT-3/WASC que pertence ao consorcio em que a Angola Telecom faz parte e a ligação é chega a partir de Cacuaco, temos ainda o SACS e o WACS da Angola Cables onde a ligação chega a partir de Sangano.
Praticamente durante o primeiro trimestre o país teve problemas de Internet, a causa do mesmo foram os cortes constantes no cabo SAT-3/WASC que já está praticamente no fim da útil, e WACS que também teve alguns problemas tendo o SACS aguentado o país nessa fase critica.
Um novo cabo submarino que cobrirá a África e o Oriente Médio está em processo de construção. Conhecido como ” Cabo 2Africa “, é uma parceria entre a China Mobile International, Facebook , MTN GlobalConnect , Orange , STC, Telecom Egito , Vodafone e WIOCC.
Com 37.000 km de extensão, o 2Africa é sem dúvida um dos maiores projetos de cabos submarinos do mundo, com uma capacidade de até 180 Tbps. Espera-se que o sistema de cabos entre em operação em 2023 ou 2024, fornecendo mais do que a capacidade total combinada de todos os cabos submarinos que servem a África actualmente.
Nos países onde o cabo 2Africa aterrará, os provedores de serviços obterão capacidade em data centers neutros às operadoras ou em estações de aterragem por cabo de acesso aberto de forma justa e equitativa. Os participantes dizem que isso apoiará o desenvolvimento saudável do ecossistema da Internet, facilitando muito a acessibilidade para empresas e consumidores.
Mas porque Angola não terá conexão a este cabo?
Essa é uma resposta que só o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI) poderá dar-nos. Recentemente abordou-se sobre impacto das avarias dos cabos submarinos em Angola, tendo o país estado amplamente afectado nos últimos tempos, onde umas das recomendações de mais alta prioridade é a implementação de um novo cabo submarino, visto que a implementação de um novo cabo tem um custo elevado, seria uma boa oportunidade para país estar conectado ao cabo submarino 2Africa, e garantir assim futuramente a estabilidade da Internet em Angola.