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Angola na última posição entre os destinos para trabalho remoto

Angola ocupou a última posição entre os países para trabalho remoto/teletrabalho, de acordo com a nova pesquisa da empresa de cibersegurança NordLayer. No ano passado, a empresa criou o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI), que revela os melhores e piores países para se trabalhar remotamente segundo quatro critérios: segurança cibernética, condições económicas, infraestruturas digital e física, e condições sociais.

Este ano, a NordLayer avaliou 108 países, em comparação com os 66 países analisados no ano passado. Aqui estão os 10 melhores países para trabalho remoto de acordo com os dados deste ano:

  1. Dinamarca
  2. Países Baixos
  3. Alemanha
  4. Espanha
  5. Suécia
  6. Portugal
  7. Estónia
  8. Lituânia
  9. Irlanda
  10. Eslováquia

Entre os países avaliados em África, embora vários países do continente ficaram de fora, mas os que se destacaram com as melhores pontuações são: Marrocos, ao ocupar a 48ª posição; Tunísia na 53ª posição; e África do Sul na 65ª posição. Por outro lado, entre os países com desempenho menos favorável incluem-se Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Tanzânia, com Angola ao ocupar a 108ª posição na lista.

O índice foi elaborado ao avaliar e comparar os países com a utilização de quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto:

1. Cibersegurança — infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais.

2. Condições económicas — atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde.

3. Infraestruturas digital e física — qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física.

4. Condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.

Portugal ocupa o 6.º lugar no GRWI geral e, embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar. No que se refere à cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º).

Embora algumas das grandes empresas de tecnologia tenham recentemente trazido os seus funcionários de volta ao escritório ou introduzido um modelo de trabalho híbrido, o teletrabalho veio para ficar. Não é apenas uma tendência — é uma mudança fundamental na forma como abordamos a produtividade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Adotar o trabalho remoto permite que as nossas equipas aproveitem todo o seu potencial, independentemente das fronteiras geográficas”, diz Donatas Tamelis, director-geral da NordLayer.

Para as pessoas interessadas em trabalho remoto, Tamelis recomenda a adoção de várias boas práticas de cibersegurança:

“Na era do trabalho remoto, a cibersegurança não é apenas uma opção. É uma necessidade crítica salvaguardar os nossos dados e proteger a nossa empresa contra as ameaças cibernéticas em ascensão. Trabalhar remotamente oferece novas oportunidades, mas também nos expõe a potenciais riscos de segurança. Estarmos atentos à cibersegurança é a nossa primeira linha de defesa“, diz Tamelis, da NordLayer.

A lista completa está disponível aqui: https://nordlayer.com/global-remote-work-index/#countries-score-table

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