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Angola já beneficia de um terço da capacidade para compensar a falha do Angosat1

Angola já recebe um terço do sinal do satélite da compensação russa. A informação foi avançada nesta Sexta-feira (21), em Luanda, pelo director do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Zolana João.

Zolana João avançou que, durante estes meses estava a se proceder o redireccionamento dos serviços de telecomunicações para o sinal de compensação. “Neste âmbito Angola está a ser compensada com sinal de dois satélites, sendo o AM7 que envia sinal na banda C e o E3B que envia sinal para a banda KU, seja um da Rússia e outro da Europa até que seja entregue às autoridades angolanas o Angosat2”.

São compensações que visam colmatar os problemas verificados no Angosat-1, à luz do contrato que obriga a parte russa a assumi-las na totalidade, incluindo as reservas feitas pelos interessados na compra do sinal. E por sua vez, traduzem-se na atribuição, sem qualquer custo para Angola, de 216 Megahertz na Banda C, e 216 Megaheartz na Banda Ku, enquanto o Angosat-2 estiver em construção, para suportar todos os serviços necessários.

Esta compensação derivou da inoperância do Angosat-1, que apesar de continuar em órbita não apresenta os parâmetros para os quais foi contratado. Para evitar prejuízos à parte angolana, foram accionadas as cláusulas contratuais, que impõe à parte russa a obrigação de compensar pelos danos.

O Angosat-1 entraria em operações comerciais no mês Abril. Construído a partir de 2012, no seguimento de um acordo assinado entre Angola e a Rússia, em 2009, custou 360 milhões de dólares aos cofres do Estado angolano.

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