Um novo estudo avaliou mais de 100 países com base em fatores sociais e infraestrutura e concluiu que Angola está entre os países no mundo para trabalhar remotamente, na posição 108.
O Global Remote Work Index 2023 analisou os dados de 108 países e deu-lhes pontuações com base na forma como se adaptam a vários critérios, incluindo acesso a ligações à internet rápidas e estáveis, bem como benefícios socioeconómicos, nomeadamente cuidados de saúde.
A Nordlayer pegou na tendência (que, entretanto, virou hábito) e foi à procura dos melhores lugares do mundo para o teletrabalho. O continente europeu sai destacado, sem qualquer concorrência nos 10 primeiros países da lista, mas Angola é também destaque na lista.
A Dinamarca lidera o top geral nas pontuações das quatro categorias principais – segurança cibernética, infraestruturas digitais e físicas, segurança social e segurança económica -, com 0,847 pontos no total. Seguem-se os Países Baixos e a Alemanha, respetivamente em segundo e terceiro lugares.
Angola surge na posição 108, com 0,321 de pontuação e embora dominem a lista no geral – e não só os primeiros 10 lugares -, o relatório também aponta, no entanto, que os países europeus são todos mais caros para viver. A única exceção foi Portugal, que embora ocupe o sexto lugar geral, estava muito mais abaixo na tabela (56º) no que diz respeito ao custo de vida, oferecendo a quem trabalha a partir de casa a melhor relação custo-benefício entre os 10 principais países europeus.
É nas infraestruturas digitais que muitos dos países da Europa têm pontuações mais baixas, aponta o relatório, como destaque neste domínio a ir para os países asiáticos em particular.