Os países africanos devem apostar na formação, partilha de conhecimento, integração digital e criação de uma estratégia formativa a todos os níveis, bem como a contínua promoção da paz para uma verdadeira integração africana.
Essa tese veio do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, falando na Cimeira África Conectada – 2024, que decorre de 22 a 25 deste mês, sob o lema: “Moldar o Futuro de uma África Conectada: Desbloquear o Crescimento para além da Conectividade”.
O responsável reitera que a tecnologia quando estiver mais próxima vai facilitar a troca de experiência entre os países, sobretudo, a integração africana.
“Angola está a desenvolver um conjunto de ações, no que toca às infraestruturas de telecomunicações, que estão disponíveis para servir o continente, especificamente o Angosat 2, com perspetivas de ligar a Região Austral de África”, disse.
Ainda no evento, Mário Oliveira recebeu em audiência diversas individualidades do sector das tecnologias, com destaque para o diretor nacional da Agência Espacial do Quénia, Hillary Biwott Kipkosgey.
De informar que a Cimeira África Conectada – 2024 tem como objectivo analisar a estratégia de transformação digital para África (2020 – 2030), que prevê, igualmente, a utilização de tecnologias digitais e inovação para transformar as sociedades e economias africanas visando promover a integração de África, gerar crescimento económico inclusivo, estimular a criação de emprego, acabar com a exclusão digital e erradicar a pobreza para o desenvolvimento socioeconómico do continente.