Angola debate inclusão financeira para o desenvolvimento

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Decorreu no dia de hoje(31) um fórum onde foi debatido a inclusão financeira para o desenvolvimento, que veio como uma oportunidade para que decisores políticos, especialistas do sector financeiro, reguladores, académicos e instituições internacionais reflictam em conjunto sobre estratégias que visam a definição de políticas claras e mais inclusivas que favoreçam o acesso ao financiamento e assistência técnica para as pequenas e médias empresas (PMEs).

Organizado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) e o Ministério da Economia e Planeamento (MEP), através do Instituto Nacional de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), o evento que teve como tema “Fórum sobre Inclusão Financeira para o Desenvolvimento -Uma ferramenta poderosa para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)“, proporcionou uma oportunidade para abordar variadas questões, como a importância da educação financeira e da consciencialização financeira entre os jovens e mulheres e como os diferentes actores (instituições financeiras, autoridades públicas, organizações da sociedade civil e associações de consumidores) trabalhar em conjunto, e desenvolver parcerias para criar medidas e vias para prevenir e combater a exclusão financeira, prestando especial atenção aos cidadãos mais vulneráveis, como mulheres e jovens.

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Com palavras de aberturas da Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves e do Ministro da Economia e Planeamento, Mário Augusto Caetano João, foi revelado que a inclusão financeira constitui uma ferramenta para alcançar os ODS porque o maior acesso aos serviços financeiros é um factor fundamental para o alcance deles. Por exemplo, quando as pessoas são incluídas no sistema financeiro, estão mais bem equipadas para investir em negócios ou educação para escapar à pobreza (ODS 1).

O fórum ressaltou ainda que o ODS 9, que apela à inovação empresarial, pode ser garantido através do acesso mais amplo ao crédito, e onde a promoção da paz e estabilidade (ODS 16) é mais fácil quando as pessoas são economicamente bem-sucedidas.

A inclusão financeira dos pequenos produtores agrícolas incentiva maiores investimentos na época de plantio. Como resultado: maiores rendimentos – e progressos no sentido de uma maior segurança alimentar (ODS 2). Ao longo dos últimos anos, muitos países em desenvolvimento, especialmente em África, foram submetidos a extensas reformas financeiras.

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