Deste modo, os clientes podem aceder a capacidade de partilha de espectro da Angola Cables por meio do cabo Monet, já em operação entre Boca Raton na Flórida, São Paulo e Fortaleza no Brasil.
Segundo António Nunes (CEO da Angola Cables), “Com a avançada capacidade de Compartilhamento de Espectro da Ciena, podemos expandir o nosso alcance global e oferecer um serviço diferenciado aos nossos clientes, através de pares de fibra virtuais, proporcionando maior flexibilidade e escolha para melhor se alinhar à crescente procura do mercado por conectividade submarina”.
Já Ian Clarke (Vice Presidente Global de Sistemas Submarinos da Ciena), salientou que “Operadoras inovadoras de cabo submarinos como a Angola Cables estão atentas às novas formas de obter o máximo de seus activos, para continuar a disponibilizar ao mercado serviços diferenciados. Na Ciena, a nova visão apelidada de “Adaptive Network” conduz os esforços de provedores de redes submarinas para ajudar os seus clientes com as crescentes demandas por capacidade. Com isso, estamos a alavancar infraestrutura programável e o controle de software para escala, auto configuração e optimização, fazendo com que as redes submarinas possam se adaptar verdadeiramente às mudanças em ambientes de rede e responder de acordo”.
Assim sendo, doravante os clientes da Angola Cables poderão gerir o seu próprio tráfego e o equipamento terminal das linhas submarinas, sem o risco de impacto para os outros usuários que compartilham o sistema. O principal benefício do recurso de compartilhamento de espectro da Ciena é que ele fornece conectividade segura, económica e confiável na forma de alta flexibilidade de partilha do espectro, o que permite que a Angola Cables ofereça pares de fibra virtuais para os seus clientes finais.