Angola aumentou recentemente a taxa de cobertura da rede digital (rede de comunicação concebida para transmitir os dados sob forma digital) da população rural no país, no período 2018 – 2022, passando de 34,0%, em 2017, para 77,3%, no ano findo.
A informação foi revelada em documento do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018 – 2022), que tem o Desenvolvimento de Infraestruturas de Telecomunicações e Tecnologias de Informação como um dos objetivos primários, ressaltando que a uma grande pretensão de se aumentar a disponibilidade da comunicação, por via da rede móvel, a uma população angolana estimada em mais de 30 milhões.
Por isso, a taxa de teledensidade (índice que mede o número de acessos por grupo de cem habitantes) digital nacional passou de 20,7%, em 2017, para 27,2%, em 2022, de acordo com dados avançados pelo Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN).
Além desses domínios, há outros investimentos nas telecomunicações, em que se destaca a entrada em operação dos cabos submarinos internacionais SACS e Monet, sendo a primeira a ligação de África com as Américas, a partir do Atlântico Sul.
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Destaca-se também a entrada em operação do Centro Nacional de Monitorização do Espectro Rádio Elétrico, a Rede Fibra Óptica Nacional, de novos operadores de telecomunicações, a atribuição de licença 5G e a construção do satélite Angosat-2.
A expansão, pelo território nacional, da rede de mediatecas de Angola, no âmbito da massificação e inclusão digital, bem como dos projetos “N´gola digital” e “Angola Online” são outros feitos do Executivo a assinalar no período 2018 – 2022.
Na verdade, de acordo com dados oficiais, a entrada de Angola para o mundo digital começou há cerca de 30 anos, com as primeiras infraestruturas de telecomunicações, via satélite e micro-ondas e, numa fase posterior, via cabos de fibra óptica.