Angola ainda tem muito para crescer no sector das Tecnologias de Informação, afirma especialista

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Angola ainda tem muito para crescer no sector das Tecnologias de Informação (TICs), na opinião do diretor executivo da Real Distribution of Great Technologies (RDGT), Vitor Ferreira.

Falando no Angotic 2023, o gestor frisa que “Angola faz uma evolução muito, muito grande, nesta área de Tecnologias de Informação, mas ainda tem muito para crescer“, pois enfrenta um desafio estrutural e logístico.

O problema de Angola é que é um país muito, muito grande e às vezes o que está em Luanda, não acontece no Cunene, não acontece em Cabinda, mas há muito para crescer e está a funcionar bem“, disse.

O especialista em TI’s lembrou, igualmente, que no seu sector “às vezes os decisores das Tecnologias de Informação não percebem nada das TI’s“, o que torna o quadro complicado, porque “a tecnologia é muito rápida, e/ou tens pessoas que acompanham essa velocidade da tecnologia ou então quando estão a decidir, estão a decidir consoante tecnologias passadas e é um dos maiores problemas que vejo tanto aqui, como noutros países“.

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Para o diretor executivo da RDGT, a aposta contínua na capacitação dos profissionais é crucial para ser um bom técnico de informática.

A lacuna da formação, da certificação do acompanhamento técnico que tem de ser feita tem alguma constante evolução. Porque a tecnologia evolui tão depressa, e se fores médico vais ser médico a vida toda, tu seres um bom técnico de informática, não é verdade. Se não tiveres tempo para evoluir, se não tiveres tempo para aprender, não é assim. Temos de fazer essa evolução, temos de fazer essa formação“.

Os cuidados a ter com os equipamentos para que as empresas não fiquem numa situação comprometedora levantam vários debates, mas para o técnico “os maiores problemas de segurança das empresas são as pessoas, que não mudam a palavra-chave como deve ser” e que “não seguem as regras de segurança” definidas pela companhia em que trabalham.

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