Vários analistas reforçaram que a maior parte das instituições financeiras em Angola estão ciberneticamente seguros.
Para Filipe Quiteque, docente universitário e consultor de cibersegurança da CyberSecur, e Alberto Afonso, diretor de Segurança de Informação da CyberSecur, que discursavam na edição de 2022 do “CyberSecur Summit”, um evento sobre Investigação Corporativa e Segurança Cibernética em Angola, as empresas do sector financeiro são as que mais se preocupam com o fator cibersegurança, devido às normas do BNA que as, obriga a investirem em segurança da informação.
“Fazendo uma análise do sistema financeiro angolano, tendo em conta aquilo que é a prestação de serviço que a CiberSecur faz a nível dos seus clientes, sim, o sector financeiro em Angola está seguro”, disse Filipe Quiteque.
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Os especialistas frisaram ainda que o sector financeiro no quesito da cibersegurança está a dar os primeiros passos, sendo que é notável o nível de crescimento e a CyberSecur, enquanto parceiro, muito tem feito para que os números de ataques não cresçam e não tenham um impacto tão significativo naquilo que é a vida dos usuários desses sistemas.
“Ao nível de startups ligadas às fintechs temos feito consultoria à várias startups, e juntos temos encontrado soluções dentro das suas necessidades”, afirmou o docente, acrescentando que grande parte das instituições financeiras estão ciberseguros.
O diretor de segurança de informação da CyberSecur defende ainda que os sistemas financeiros precisam acompanhar a dinâmica da tecnologia, “quanto mais fácil tende a ser a tecnologia, mais insegura ela se torna”.
Questionado sobre a aplicação muticaixa express, o especialista disse que o aplicativo tem vindo a melhorar, e que a nova versão disponível trouxe melhorias e seguranças, uma vez que a segurança é um processo e as aplicações precisam ser melhoradas à medida que elas vão aumentando as novas funcionalidades.