Vários especialistas angolanos defendem a criação de uma AI Factory, com uma abordagem estruturada e escalável para desenvolver, implementar e gerir soluções de Inteligência Artificial (IA) numa organização.
Os analistas que debruçavam na 8ª edição do LISPA Talks, evento que tem como objectivo engajar a comunidade do LISPA e fornecer um meio para compartilhar conhecimento, ideias e experiências, afirmaram ainda que Angola deve contar também com um Mercado de Dados, onde entidades e produtoras de dados (empresas públicas e privadas) vendem os dados, sob supervisão de entidades como a Agência de Proteção de Dados (APD), para startups que pretendam treinar modelos de AI.
No respetivo encontro, os convidados foram desafiados a propor soluções para problemas a vários temas, como Inclusão digital e dados como motor de aceleração da IA e empreendedorismo; Educação, capacitação e desenvolvimento do ecossistema empreendedor; Impacto social e econômico da IA voltada ao empreendedorismo.
De modo a falarem sobre o futuro da IA em Angola e como remodelar o nosso ecossistema empreendedor, está 8ª edição do LISPA Talks contou com a presença de startups, representantes de ministérios, universidades e empresas de tecnologia.
Segundo o que foi revelado a nossa redação, o LISPA Talks vem ainda para criar consciencialização, partilhar conhecimento e inspirar os diversos intervenientes do ecossistema.
Os eventos ocorrem em diferentes modalidades ao longo do ano, como Masterclasses, Orbit Talks, Policy Hacking e Fireside Chat.