Africell vai apostar no aumento da literacia financeira com projetos sobre dinheiro digital

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A Africell vai apostar no aumento da literacia financeira com a implementação de projetos da educação sobre o dinheiro digital, segundo a diretora do projeto Afrimoney, Kátia Conceição.

Segundo a responsável, neste momento a campanha está a privilegiar a comunidade das zungueiras e vendedoras do mercado informal, visto que as mesmas “influenciam muito aquilo que é a gestão do dinheiro físico“.

Pelo que foi revelado, na primeira fase do projeto, a Africell já formou mais de 500 mulheres zungueiras e vendedoras de mercados informais de Luanda que receberam formação sobre empoderamento pela inclusão e literacia financeira. As beneficiadas foram selecionadas pelas associações das zungueiras de Angola e a associação dos vendedores dos mercados informais.

Muitas pessoas, quando vão ao mercado, não pagam com cartão, pagam com dinheiro, em cash. Então, nós queremos perceber se esta estratégia, de tornar aquelas pessoas que atualmente aceitam dinheiro a mudarem para o dinheiro digital, provavelmente é um caminho a seguir“, sublinhou.

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As 500 participantes da formação receberão também uma renda adicional, com o valor a rondar entre Kz 7.000 a Kz 8.000 para fazerem as transações, bem como um kit que inclui um telemóvel. Pelo que conta Kátia Conceição, as comerciantes receberam os valores uma única vez.

O projeto foi lançado no ano passado em parceria com a United States Agency for International Developemt (USAID) e teve um investimento de cinco milhões USD. A formação sobre o empoderamento pela inclusão e literacia financeira é a primeira atividade deste projeto. Conforme a responsável do projeto, vão haver outras atividades, que não vão ser só de formação.

Kátia Conceição adianta que só mais tarde se fará o balanço do projeto para decidir quais os passos a seguir.

Vamos ver se surtiu o efeito que nós desejamos e, se sim, vamos estender. Talvez não só para mulheres, mas para outros pequenos comerciantes. Ainda não temos o desenho final de como é que vai ser, mas de certeza que não vai terminar por aqui em Luanda“.

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