África é o local com o nível mais baixo de ameaças cibernéticas em comparação com outras regiões do mundo, revelou o mais recente relatório X-Force Threat Intelligence Index 2024,da IBM X-Force.
Segundo ainda o estudo da equipa de hackers, respondentes, pesquisadores e analistas centrada em ameaças, a maior ameaça cibernética enfrentada em 2023 foi o roubo de identidade, com os atacantes a apresentarem uma inclinação histórica para escolher o caminho de menor resistência na continuação dos seus objetivos.
“Nesta era, o foco mudou para o login em vez de hackear, destacando a relativa facilidade de adquirir credenciais em comparação com a exploração de vulnerabilidades ou a execução de campanhas de phishing. A falta de proteções de identidade foi corroborada pelos dados de testes de penetração do IBM X-Force para 2023, que classificaram as falhas de identificação e autenticação como a segunda descoberta mais comum”, sublinha o documento.
Além disso, o relatório diz que 2023 viu o surgimento da inteligência artificial generativa (gen AI), que ‘forçou’ o mundo a rever a forma como define e responde às ameaças cibernéticas.
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No que se refere às regiões mais suscetíveis a ataques cibernéticos em 2023, o Médio Oriente e a África foram responsáveis por 7% dos incidentes, a classificação mais baixa em comparação com outras regiões. A Europa, por exemplo, ficou em primeiro lugar com 32% dos incidentes que a X-Force respondeu, seguida pela América do Norte com 26%, a Ásia-Pacífico e a América Latina com 23% e 12%, respetivamente.
Na área do Médio Oriente e de África, as contas locais genuínas (52%), bem como as contas na nuvem (48%), foram os principais vetores de infeção, tendo a espionagem o maior impacto.
Além disso, a indústria mais afetada no Médio Oriente e em África foi a indústria financeira e de seguros.