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África do Sul é o país com startups mais dinâmicas em África

Apenas cinco cidades lideram o empreendedorismo digital em África, em que concentram quase metade das startups mais dinâmicas do continente, e duas delas situam-se na região de África Austral. Cidade do Cabo (com 12,5%) e Joanesburgo (10%) ocumpam o 1º e 3º lugar, respectivamente.

De acordo com um estudo da União Africana (UA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), África do Sul situa-se na vanguarda do desenvolvimento digital, um dos sectores com mais potencial para gerar empregos no período pós-pandemia da COVID-19. Angola é o 12º país na classificação devido aos custos de acesso à internet mais elevado.

A dinâmica do desenvolvimento, transformação digital e a criação de emprego de qualidade mostra uma África desigual, com a digitalização concetrada apenas em grandes cidades e com o continente a caminhar a velocidades diferentes. O norte de África anda mais rápido, com 83,4% da população coberta pelo 4G, o que deixa muito para trás a África Central (55,4%), no último lugar, entre os 45 países analisados.

A África Austral está em segundo lugar no desenvolvimento tecnológico e deve a sua posição sobretudo à África do Sul, embora a Namíbia seja o país com a internet mais barata na região. Tunísia, Egipto, Mauritânia e Gana são os quarto países no lote dos cinco com a internet mais barata no continente.

Só África do Sul, Egipto, Nigéria e Quénia estão a tirar partido da transformação tecnológica para criar um ecossistem digital capaz de criar emprego de qualidade, tendo absorvido 85% dos fundos de capital de risco para as startups em África.

Segue alguns números da transformação digital em África:

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