Apenas cinco cidades lideram o empreendedorismo digital em África, em que concentram quase metade das startups mais dinâmicas do continente, e duas delas situam-se na região de África Austral. Cidade do Cabo (com 12,5%) e Joanesburgo (10%) ocumpam o 1º e 3º lugar, respectivamente.
De acordo com um estudo da União Africana (UA) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), África do Sul situa-se na vanguarda do desenvolvimento digital, um dos sectores com mais potencial para gerar empregos no período pós-pandemia da COVID-19. Angola é o 12º país na classificação devido aos custos de acesso à internet mais elevado.
A África Austral está em segundo lugar no desenvolvimento tecnológico e deve a sua posição sobretudo à África do Sul, embora a Namíbia seja o país com a internet mais barata na região. Tunísia, Egipto, Mauritânia e Gana são os quarto países no lote dos cinco com a internet mais barata no continente.
Só África do Sul, Egipto, Nigéria e Quénia estão a tirar partido da transformação tecnológica para criar um ecossistem digital capaz de criar emprego de qualidade, tendo absorvido 85% dos fundos de capital de risco para as startups em África.
Segue alguns números da transformação digital em África:
- 7 mil milhões de dólares, foram os valores investidos em infraestruturas digital em 2018, através de sectores privados.
- 55 mil milhões de dólares foi a receita do sector das telecomunicações em 2019.
- O conitenente tem cerca de 640 Pólos tecnológicos e incubadoras.