A oitava Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia (CNCT), congregando investigadores angolanos e estrangeiros, vai acontecer entre 30 de novembro a 1 de dezembro do ano em curso, segundo o que foi revelado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo.
Falando no 1º Congresso Internacional sobre “Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”, em Mindelo (Cabo Verde), a responsável disse esperar que Cabo Verde tenha uma participação ativa no evento, trazendo trabalhos investigativos que congregam mais-valias do contributo dos investigadores na resolução dos problemas sociais.
Por outro lado, a ministra avançou que o ministério vai apoiar as universidades que pretendam ser promotoras da segunda edição do Congresso Internacional sobre “Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”.
A ministra espera que as universidades angolanas abracem o repto lançado pela Vice-Presidente de Angola, Esperança da Costa, durante a abertura do 1º Congresso Internacional sobre “Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”, para que a segunda edição aconteça em Luanda.
Relativamente ao congresso, fez saber que os trabalhos apresentados demonstram os resultados de investigações, cujos resultados podem impactar positivamente na vida das pessoas.
Maria do Rosário Sambo esclareceu que muitas vezes fica-se com a ideia de que a investigação tem que ser orientada para a resolução de um problema específico, como no caso da investigação aplicada.
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Reforçou que com a investigação fundamental, muitas vezes, funciona como observação e explicação de fenómenos que podem, até no futuro, como acontece com a ciência, permitir o desenvolvimento de investigação aplicada, como o que se conhece atualmente da genética.
A ministra destacou a importância da participação de Angola no evento, que fez quase 50 por cento das comunicações em mesas redondas e comunicações livres e em diferentes painéis.
A comitiva angolana esteve presente com 150 investigadores, incluindo 46 preletores, que de forma ativa participaram nas mais diversas áreas da Ciência e Inovação. Dez preleções foram feitas no formato presencial.
O Congresso, entre conferências e mesas-redondas, abordou “Os Caminhos para uma investigação científica de qualidade na Lusofonia, promovendo o diálogo entre as universidades, o poder político e as empresas”, bem como a “Ciência, tecnologia e inovação nos países lusófonos: desafios e oportunidades no século XXI”.
Investigadores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau e de Portugal participaram de forma presencial e virtual, enquanto do Brasil, Moçambique e São Tomé e Príncipe fizeram-no apenas no formato digital.
Mais detalhes no site oficial do evento.