A digitalização dos bancos angolanos, como forma de aumentar a eficiência e a modernização das respetivas instituições bancárias, é uma das principais metas e objetivos traçadas pela Associação Angolana de Bancos (ABANC).
Segundo Mário Nascimento, Presidente da ABANC e falando na 17.edição do Banca em Análise, estudo que se tem assumido como uma das principais iniciativas da Deloitte Angola, o seu pelouro sabe que a digitalização dos bancos vai influenciar na qualidade do serviço prestado, no aumento da bancarização e da inclusão financeira, bem como é um fator que pode potenciar o aumento da concorrência no sector.
Na entrevista, o Presidente ressalta ainda que “o sector bancário tem que investir mais na formação tecnológica dos seus quadros, com vista a dotar os seus colaboradores dos instrumentos que lhe possibilitam conhecer do ponto de vista institucional e regulatório o sector em que atuam e as competências que lhe são exigidas para executar as suas tarefas, quer nas vertentes ética e morais, para que os quadros do sector bancário tenham comportamentos que melhorem o atendimento aos clientes e reforçam a confiança no sector e nas instituições do sector“.
Nesta edição do estudo, trouxe em destaque os meios eletrónicos de pagamento, isto é, em 2022 a utilização dos Meios Eletrónicos de Pagamento no mercado nacional demonstrou a tendência de crescimento verificada nos últimos anos na utilização dos Terminais de Pagamentos Automáticos (TPA), que registou uma variação positiva na ordem dos 33% face ao registado em 2020 (cerca de 15%). No que se refere à utilização das Caixas Automáticas (ATM), esta apresenta igualmente uma variação positiva em 2022, cerca de 6%.