53% das PME foram alvo de ciberataques em 2017

2397

O relatório Cisco SMB Cybersecurity Report, refere que mais de metade (53%) das pequenas e médias empresas (PME) sofreram falhas de segurança em 2017. O relatório inquiriu 1.816 pequenas empresas (de 0 a 250 colaboradores) e médias empresas (250 a 500 colaboradores), de 26 países.

Cada vez mais, as PME estão a tornar-se o alvo dos ciberataques. Quer se trate de vítimas directas ou de pontas de lança para ataques mais vastos, a grande maioria delas conta com uma infraestrutura de segurança menos sofisticada do que as grandes empresas, menos experiência e maior falta de colaboradores qualificados para gerir e responder às ameaças.

Quatro em cada dez empresas consultadas (39%) admitiram que menos de metade dos seus sistemas foram afetados por um ataque grave, enquanto 40% das empresas médias sofreram uma paralisação dos sistemas durante 8 horas ou mais como consequência. Embora as empresas consultadas tenham gerido uma média de 5.000 alertas de segurança diariamente, apenas 54% são investigados (55,6% no caso de médias empresas). Dos alertas investigados, 37% são legítimos. E desses, 41% ficam por reparar, com o consequente risco para as organizações.

Os ataques contra colaboradores, como phishing (79%), ameaças avançadas permanentes (77%), ransomware (77%), ataques de DDoS (75%) e a proliferação do fenómeno BYOD (74%) são as cinco preocupações principais da segurança para as PME.

Da mesma forma, a maioria das PME reconhece que à medida que criam um ambiente mais heterogéneo de produtos e de fornecedores, aumentam as suas preocupações. 77% das médias empresas consideram difícil ou muito difícil organizar os alertas provenientes das várias soluções de segurança.

Com isso, as PME devem ter planos de recuperação e reforçar a formação e conscientização dos seus colaboradores. Tal como actualizar a segurança dos seus terminais para se protegerem melhor de malware avançado, melhorar a segurança das suas aplicações contra os ataques web (18%), bem como implementar soluções de prevenção de intrusões, ainda considerada uma tecnologia fundamental para impedir os ataques à rede (17%).

Em Angola não temos relatórios do gênero, mas será que as nossas pequenas empresas têm investido na segurança?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui