52% dos empreendedores angolanos utilizam as tecnologias digitais

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Mais de 52% dos empreendedores angolanos utilizam as tecnologias digitais para vender os seus produtos e serviços e 51% concorda em que existem novas oportunidades criadas com a pandemia da Covid-19.

A informação foi revelada no mais recente estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) Global Report Angola 2022/2023.

Na sua nona edição do estudo, o GEM refere que 4,1 por cento dos empreendedores não precisam de utilizar as tecnologias digitais de momento, 66,2 por cento considera não ter necessidade de utilizar as soluções tecnológicas para os seus negócios em resposta à pandemia.

O inquérito indicou que 84 por cento da atividade empreendedora em Angola é feita no sector orientado ao consumidor, 63 por cento dos empreendedores de negócios nascentes dá prioridade ao impacto social, ambiental e rentabilidade para o crescimento da empresa.

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O estudo, que inquiriu 2.148 pessoas com idades compreendidas entre 18 e 64 anos, das províncias de Benguela, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Malanje e Moxico, indica que, em 2022, 17,5 por cento dos empreendedores adotaram tecnologias e soluções digitais para dar resposta à pandemia e 12,1 por cento melhoraram as ferramentas tecnológicas para terem sucesso no negócio.

O inquérito que visou analisar as aspirações e dificuldades dos empreendedores, bem como as condições estruturais que facilitam ou inibem a atividade empreendedora, declara que 54 por cento dos empreendedores considera mais difícil iniciar um negócio em Angola.

Cinquenta e um por cento de empreendedores de negócios nascentes e 43,7 por cento de proprietários de negócios estabelecidos concorda em que existem novas oportunidades por causa da pandemia. O inquérito revela que estes resultados são superiores à média da região de África e Médio Oriente.

De informar que o GEM Angola 2022/2023 é uma investigação que resulta de uma parceria entre a Sociedade Portuguesa de Inovação, o Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola e o Banco de Fomento Angola.

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