O relatório da Cisco avança que, os adversários têm mais ferramentas à sua disposição do que nunca, bem como a astúcia de saber quando devem utilizar cada uma delas para obter o máximo efeito. O crescimento explosivo de terminais móveis e do tráfego online funciona a seu favor. Dispõem de mais espaço para operar e de mais escolhas de alvos e abordagens.
De acordo com a Cisco os defensores podem utilizar uma diversidade de estratégias para fazer face aos desafios de um cenário de ameaças em expansão. Podem adquirir as melhores soluções que contribuem separadamente para fornecer informação e protecção. E podem competir por pessoal num mercado em que o talento é escasso e os orçamentos são apertados.
- Apenas dois terços das organizações estão a investigar alertas de segurança. Em certas indústrias (como saúde e transporte), esse número é mais próximo de 50%.
- Em todas as empresa, as violações conduziram pelo menos modestas melhorias de segurança em pelo menos 90% das organizações.
- A Cisco entrevistou cerca de 3.000 líderes de segurança em 13 países e descobriu que, em todas as empresas, as equipes de segurança estão cada vez mais subjugadas pelo volume de ataques.
Impedir todos os ataques pode não ser possível. Porém, é possível minimizar o risco e o impacto das ameaças, restringindo o espaço de operação dos adversários e, desta forma, a sua capacidade de comprometer os ativos. Uma das medidas que pode ser tomada consiste na simplificação do conjunto de ferramentas de segurança, integrando-as numa arquitetura de segurança interligada e integrada.