No país existem já instalados 111 pontos de distribuição de internet, “espalhados” pelas províncias supracitadas, facilitando o contacto directo com notícias e informações privilegiadas, actualizadas ou em tempo real, através de um click. Com isso, o Executivo pretende contribuir, de forma significativa, para que a população destas localidades, sobretudo a comunidade estudantil, encontre condições favoráveis para trabalhos de pesquisa, uma vez que a informação constitui-se “arma poderosa para o desenvolvimento de uma nação”.
Pelo menos 13 mil angolanos, de nove das 18 províncias do país, têm acesso diário livre e gratuito à internet, através dos pontos de distribuição deste serviço – o “Angola on-line”, considerado hoje pelas Nações Unidas como uma necessidade básica dos cidadãos, tendo em conta que o acesso a informação é um direito fundamental.
Nesta conformidade, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MTTICS) projecta expandir os serviços às demais províncias do país, com a instalação de mais pontos, principalmente nas escolas, universidades e locais de acesso público. Esta estratégia, tem como pano de fundo, melhorar o acesso dos cidadãos nacionais à internet, cujos indicadores apontam para números muito baixos, em Angola, com sete milhões de usuários dos serviços fixos e perto de 15 milhões para os móveis, num universo de cerca de 32 milhões de habitantes.
Baixa taxa de penetração de internet no país
Face aos dados apresentados, o Executivo esmera-se para aumentar substancialmente o número de subscritores de internet em todo o território nacional, segundo projecções do Instituto Nacional de Estatística (INE). À semelhança do mundo, em Angola, perto de 23 em cada 100 habitantes tem acesso ou faz uso desta ferramenta. A procura pelos serviços de internet no país abriu um mercado apetecível e disputado por vários provedores, sendo que, nesta praça, concorrem, entre outros, a Angola Cable, Angola Telecom, Infrasat, Unitel, Movicel, NetOne, ITA, TS2, Quantis, Business com Network, Tikona Digital Networks, TVCabo e ZAP.
Qual é o pulso de medição da resiliência da Internet em Angola?
Segundo os dados da Internet Society Pulse a situação do nosso país é a seguinte:
Ao olhar para esses dados, nota-se claramente que nos quatros aspectos que são monitorados por essa organização, nenhuma delas Angola chega aos 50%, isso mostra mais uma vez que, muito ainda precisa melhorar no nosso país, a nível de infraestrutura, performance, segurança e prontidão para o mercado.